Você sabia que apesar de Paraguai e Bolívia contam com forças navais militares apesar de não terem acesso ao mar? Ou que o Atlântico da Marinha do Brasil é o maior navio de combate da América do Sul?
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Conheça a seguir quais são os maiores navios do combate das forças navais dos países do continente.
Argentina
Os maiores navios de combate da Armada Argentina são os quatro destroieres da classe Almirante Brown. Com 3.600 toneladas de deslocamento, foram construídos na Alemanha e são parte do projeto MEKO 360.
Incorporados entre 1983 e 1984, contam com lançadores de mísseis antinavio franceses MM40 Exocet, seis tubos de lançamento de torpedos, um canhão de 127 mm e um sistema de defesa antiaérea com mísseis Aspide.
Bolívia
Desde os anos 1960 a Bolívia tem uma força naval. O maior navio do país é o barco de patrulha PR-51 Santa Cruz de la Sierra, construídos nos Estados Unidos nos anos 1980.
Com 46 toneladas de deslocamento, é utilizado também como um barco de transporte e conta com um armamento de duas metralhadoras .50.
Brasil
O Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico é atualmente o maior navio de guerra da Marinha do Brasil e da América do Sul.
Originalmente o HMS Ocean da Marinha Real Britânica, entrou em serviço em 1998 e desde 2018 navega com a bandeira brasileira. Opera com helicópteros e VANTs.
Chile
O maior navio de guerra da Armada de Chile é a fragata Almirante Williams. Incorporada pela marinha chilena em 2003, era originalmente uma fragata Type 22 Batch 2 da Marinha Real Britânica, que entrou em serviço em 1988.
Com 4.900 toneladas de deslocamento, passou por um processo de modernização e conta com lançadores de mísseis antinavio americanos Harpoon e de defesa antiaérea israeleses Barak 1, além de contar com um canhão de 76 mm e tubos lançadores de torpedos.
Colômbia
Os navios mais poderosos do arsenal da Armada de la República de Colombia são as quatro fragatas da classe Almirante Padilla. De projeto alemão e construídas na Alemanha nos anos 1980, foram compradas novas pela Colômbia.
Em processo de modernização a partir de 2012, incorporaram mísseis sul-coreanos antinavio Hae Sung 1, sistema antiaéreo Simbad, tubos de lançamento de torpedos e canhão de 76 mm com munição guiada DART.
Equador
Com 2.900 toneladas de deslocamento, as fragatas Morán Valverde e Presidente Eloy Alfaro são os maiores navios de combate da Armada del Ecuador.
Originalmente construídas no Reino Unido no início dos anos 1970 para o Chile, eram conhecidos como Classe Leander e foram atualizados nos anos 2000 e vendidos para o Equador em 2008. Contam com lançadores de mísseis MM40 Exocet e tem tubos de lançamento de torpedos e um canhão de 114 mm.
Paraguai
Apesar de não ter acesso direto ao mar, o Paraguai conta com uma força naval que conta com um dos navios militares mais antigos em serviço no mundo: o Paraguay, de 865 toneladas de deslocamento.
Construído na Itália para a Armada Paraguaya, foi incorporado em 1931. Conta como armamento principal com dois canhões de 120 mm.
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Peru
A Marina de Guerra del Perú tem como maiores navios de combate as fragatas italianas da classe Lupo. Além de unidades compradas novas nos anos 1970 (Classe Carvajal), a força naval peruana emprega unidades usadas compradas nos anos 2000 da Marinha da Itália.
Com 2.500 toneladas de deslocamento, contam com lançadores de mísseis italianos Otomat e Aspide, além de contarem com tubos lançadores de torpedos e um canhão de 127 mm.
Uruguai
O principal navio de guerra da Armada Nacional del Uruguay é a fragata Uruguay, de 2.230 toneladas de deslocamento.
Construído na França nos anos 1960, era originalmente a fragata portuguesa Comandante João Belo, de 1967. Adquirida pelo Uruguai em 2008, conta com lançadores de mísseis MM38 Exocet e tubos de lançamento de torpedos.
Venezuela
A Armada Bolivariana de Venezuela também é outro operador de fragatas italianas da classe Lupo. Comprados novos, os navios Mariscal Sucre e Almirante Brión foram incorporados no início do anos 1980.
Com 2.500 toneladas de deslocamento, contam com lançadores de mísseis italianos Otomat e Aspide, além de contarem com tubos lançadores de torpedos e um canhão de 127 mm.